“O livre arbítrio é dividido em quatro modos, por causa dos quatro estados do homem. No primeiro estado a vontade do homem era livre para o bem e para o mal. No estado caído o homem é livre somente para o mal. O homem nascido de novo, ou o homem em estado de graça, é livre do mal e para o bem, pela graça de Deus somente, mas imperfeitamente. No estado de glória ele será perfeitamente livre do mal para o bem. No estado de inocência o homem era capaz de não pecar [posse non peccare]. No estado de miséria ele é incapaz de não pecar. No estado de graça, o pecado não pode governar o homem. No estado de glória ele se tornará incapaz de pecar.”
Johannes Wollebius, Compendium Theologicae Christianae in: John W. Beardslee III, ed., Reformed Dogmatics, p. 65.
Mostrando postagens com marcador Antropologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Antropologia. Mostrar todas as postagens
terça-feira, fevereiro 10, 2015
quinta-feira, agosto 27, 2009
O pecado percebido pela eternidade
É necessário que vejamos o pecado tal como o veremos no dia do juízo. Nesse dia todos verão a verdadeira face do pecado. Quando todas as nações estiverem reunidas ante o Grande Juiz do universo, então, apreciarão a pecaminosidade do pecado. Nesse momento o pecado será desmascarado e despojado de sua atrativa vestimenta; aparecerá mais sujo e mais vil que o próprio Inferno. O que antes parecia formoso e atraente, se manifestará feio e repugnante. A Bíblia descreve o pecado comparando-o com várias coisas: o vômito do cachorro, a ferida inflamada, a lepra, o esterco, a espuma do mar, etc. Também compara os pecadores com os porcos que revolvem-se na lama, bestas feras, animais irracionais (cabras, cães, bois), as inconstantes ondas do mar, estrelas errantes, árvores desarraigadas, etc. Por isso, é necessário pensar no pecado tal como o veremos no dia da morte. A consciência pode estar adormecida por um longo tempo, mas no dia da morte e do juízo ela se despertará e nos mostrará o dano e a amargura do pecado. Então devemos aprender a ver o pecado não como ele é apresentado pelo Diabo, mas como o veremos na eternidade.
Extraído de Thomas Brooks, Remedios Preciosos Contra las Artimañas del Diablo, pág. 10
Extraído de Thomas Brooks, Remedios Preciosos Contra las Artimañas del Diablo, pág. 10
sexta-feira, dezembro 22, 2006
A mensagem básica das Escrituras
A mensagem básica da Bíblia também provê evidência para convencer-nos de que os autores escreveram não os próprios pensamentos, mas os pensamentos de Deus. Qual é a mensagem central da Bíblia? Ela é a narração da completa ruína em pecado, da sua incapacidade de se salvar, e do poder de Deus em salvá-lo apenas pela graça. Esta é uma humilhante mensagem que a mente humana naturalmente não poderia pensar. Quando entregue a si mesmo, o homem sempre inventou outra espécie de religião. Todas as religiões de origem humana ensinam que o homem não é completamente pecaminoso que ele pode, de algum modo, salvar a si mesmo. A Bíblia ensina que o homem está morto em pecado, incapaz de salvar a si mesmo, e que somente pode ser salvo pela graça de Deus. Isto é contrário ao orgulhoso pensamento do homem natural. Não admitimos naturalmente a nossa humilhação, as falhas e incapacidade. Ao ensinar acerca do nosso pecado e necessidade de salvação, está evidenciado que os autores da Bíblia não estavam sob o controle de seus próprios espíritos, mas sob o Espírito Santo de Deus (2 Pedro 1:21).
Extraído de Calvin Knox Cummings, Confessing Christ, p. 15.
Extraído de Calvin Knox Cummings, Confessing Christ, p. 15.
quarta-feira, outubro 04, 2006
O poder transformador das Escrituras
Elas têm mudado seus corações. Alguns por lerem as Escrituras têm se tornado outras pessoas; tem sido feitos santos e graciosos. Por lerem outros livros o coração é inflamado, mas por lerem as escrituras ele é transformado. 2. Co. 3:3. “Estando já manifestos como cartas de Cristo, produzida pelo vosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente”. A Palavra foi escrita dentro de seus corações, e elas são provenientes da carta de Cristo, de tal modo que outros podem ler Cristo neles. Se você colocar um selo sobre a escultura, e colocar um carimbo nele, haverá uma notável virtude neste selo; então quando o selo da Palavra tem um carimbo da graça celestial, há necessidade de haver um poder agindo com a Palavra, não menos que divino. Isto conforta seus corações. Quantos cristãos têm passado por rios de lágrimas, a Palavra tem gotejado como mel, e docemente revive-os. O principal conforto do cristão é extrair as fontes de salvação. Rm. 15:4. “é pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”. Quando a pobre alma está pronta para a morte, não há nada para confortá-la senão o estímulo das Escrituras. Quando está doente a Palavra revitaliza-o 2 Co.4:17. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória”. Quando está deserta a Palavra pinga-nos o óleo dourado da alegria. Lm. 3:31. “O Senhor não rejeitará para sempre”. Ele modifica sua providência, não seu propósito; ele tem os olhos de um inimigo, mas o coração de um pai. Assim a Palavra tem o poder de confortar o coração. Sl.119:50 “O que me consola na minha angústia é isto, que a tua Palavra me vivifica”. Como vida é transmitida pelas artérias do corpo, assim os confortos divinos são transmitidos através das promessas da Palavra. Agora as Escrituras tem esta alegria, o poder de confortar o coração deles, mostra claramente que eles são de Deus, e que foi ele que colocou o leite da consolação em seus seios.
Extraído de Thomas Watson, A Body of Divinity, p. 29.
Extraído de Thomas Watson, A Body of Divinity, p. 29.
sexta-feira, setembro 22, 2006
O que é o coração?
O coração representa o centro unificador de toda a existência do homem, o ponto de concentração espiritual de todo o nosso ser, o aspecto interior reflexivo que estabelece a direção a todas as relações da nossa vida. É a vertente de todos os nossos desejos, pensamentos, sentimentos, do nosso agir, e de toda expressão da vida. É a fonte principal da que flui todo o movimento do intelecto do homem, das suas emoções e da sua vontade, como também toda "faculdade", ou modo da nossa existência. Em resumo, o coração é o mini-eu. O que possui o meu coração, me possui totalmente.
Extraído de Gordon J. Spykman, Teologia Reformacional, p. 242
Extraído de Gordon J. Spykman, Teologia Reformacional, p. 242
segunda-feira, setembro 18, 2006
Tentando amaldiçoar a Deus
Todo pecado é uma espécie de amaldiçoar a Deus no coração. O homem tenta destruir e banir Deus do coração, não realmente, mas virtualmente; não na intenção consciente de cada pecador, mas na natureza de cada pecado.
Extraído de Stephen Charnock, The Existence and the Attributes of God, vol. 1, p. 93
Extraído de Stephen Charnock, The Existence and the Attributes of God, vol. 1, p. 93
Assinar:
Postagens (Atom)