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sábado, dezembro 06, 2025

O livre arbítrio

A companheira da justiça do primeiro homem é a liberdade ou livre-arbítrio, sendo a primeira uma faculdade da alma, pela qual ele livre, voluntária e sem qualquer força externa, escolheu aquilo que percebeu, deliberou e decidiu o que escolheu. Isso não era indiferença em fazer o bem ou o mal, porque lhe era natural fazer o bem, enquanto fazer o mal era contrário à sua natureza. E a liberdade não era imutável. Pois, dessa forma, não haveria lugar para a tentação. Pois a imutabilidade da vontade não pertence à natureza, mas à graça e à glória. A liberdade também não era independente, porque em Deus Adão foi movido (At 17.28). Ele carecia da graça não para curar a corrupção, mas para preservar a integridade, a fim de vencer as tentações do diabo. Em vez disso, a liberdade, juntamente com a deliberação de fazer o bem, era mutável.

Johann Heinrich Heidegger, The Concise Marrow of Theology, p. 46.