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sexta-feira, agosto 25, 2006

A Trindade e a nossa redenção

A doutrina da Trindade é o único modo pelo qual as nossas mentes humanas podem conceber a aplicação da expiação que Cristo fez pelos nossos pecados. Seria difícil para nós, sem esta doutrina, conceber o fato de que uma Pessoa que é "infinita, eterna e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade", uma Pessoa que possuí todos os Seus essenciais atributos da Deidade, literalmente, tornando-se um membro de nossa raça na história; que uma Pessoa apresentou para a nossa raça humana o amor de Deus numa vida terrena; e que nós, a raça humana, pregamos-Lhe na cruz, pendurando-O ali, e ainda zombamos e ridicularizamos dEle; que literalmente, Ele tomou os nossos pecados no Seu corpo sobre o madeiro, que perdoava enquanto morria, onde merecíamos ser lançados para a punição eterna; literalmente, Ele foi ao lugar da morte, enquanto o Seu corpo desceu ao sepulcro; que, literalmente, Ele levantou da morte em Seu corpo ressurrecto, e que semelhantemente nós seremos em nossa ressurreição; Ele ascendeu para uma "terra distante a fim de receber o seu reino", e que Ele "retornará" (Lc19:12), e reinará em Seu reino - seria impossível para as nossas mentes compreender todos estes fatos, centralizados na obra expiatória de Cristo, exceto se o entendermos nos termos da Divina Trindade. "Pois, Deus [o Pai] amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho [a Segunda Pessoa da Trindade] para que todo aquele que nEle crê [através da convicção e capacitação do Espírito Santo, Jo 16:8; Ef 2:8] não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16).

Extraído de J. Oliver Buswell, Jr., A Systematic Theology of the Christian Religion, vol. I, p. 128

sexta-feira, agosto 11, 2006

É impossível definir o incompreensível Deus

Qualquer definição ou descrição de Deus que falhe em considerar esta incompreensibilidade de Deus poderia destruir a verdadeira idéia de Deus. O que não pode ser comparado, também não pode ser definido. Nem é possível encontrar o genus [do latim: qualidade] de tão boa definição do próprio Deus.

Extraído de Herman Hoeksema, Reformed Dogmatics, vol. 1, p. 71

Cristianismo é uma cosmovisão

O Cristianismo é uma religião, histórica em sua origem, e que pretende repousar na revelação divina. Mas, ainda que não seja um sistema científico, nem uma filosofia, contudo, tem uma cosmovisão própria, a qual se mantém aderida firmemente, tanto no que se refere ao seu postulado fundamental de um Deus pessoal, santo e que se revela, como pelo seu conteúdo como uma religião da Redenção.

Extraído de James Orr, Concepción Cristiana de Dios e el Mundo, p. 14

quinta-feira, agosto 10, 2006

General Thomas J. "Stonewall" Jackson


"As minhas convicções religiosas ensinam-me a sentir-me tão seguro na batalha como em minha cama. Deus fixou o tempo da minha morte. Não me preocupo comigo além do que preciso, mas sempre estou pronto para tudo o que possa acontecer-me. Esta é a maneira como todos os homens deveriam viver, e todos seriam igualmente bravos."

Nota do tradutor: o general Thomas J. "Stonewall" Jackson morreu por um disparo acidental de um soldado de sua própria tropa em 1863, durante a trágica Guerra Civil Americana. Foi enterrado na Igreja Presbiteriana em Lexington, no estado da Vírginia. A biografia do general foi escrita pelo teólogo presbiteriano Robert L. Dabney num livro com o título de Life and Campaigns of Lt. General Thomas J. Jackson.

sábado, agosto 05, 2006

Deus sabe o que Ele determina

A única maneira de que algum objeto ter ocorrido na mente de Deus do meramente possível ao inevitavelmente certo, é se o próprio Deus houvesse determinado levar a cabo, ou que houvesse permitido de maneira intencional e deliberada por meio de outro agente que expressamente houvesse criado para tal propósito. Um efeito concebido potencialmente somente ocorre mediante uma ou mais causas eficientes. Quando Deus contempla todo o universo, da perspectiva de sua presciência infinita, somente havia uma causa, ou seja, Ele mesmo; portanto, se alguma outra causa surgir, tal causa subordinada teria a Deus como causa fundamental. Se a presciência infinita de Deus encerra em si efeitos que serão produzidos por estas causas subordinadas, então, Deus ao decretar tais causas, em Sua infinita presciência, decretou ou determinou igualmente todos os demais efeitos.

Extraído de Robert L. Dabney, Lectures in Systematic Theology, p. 212

Deus não mente

Deus também conhece o que é impossível. Desde que Ele conhece a si mesmo, ele sabe que não pode mentir. Esta "inabilidade" não é um limite da sua onipotência; ela simplesmente significa que tudo quanto Deus declara é ipso facto verdadeiro. Ao dizer que Deus pode mentir é um entendimento errôneo da natureza de Deus, como dizer que um triângulo tem apenas dois lados é um entendimento errôneo da natureza do que é um triângulo.

Extraído de Gordon H. Clark, Predestination, p. 41

sexta-feira, agosto 04, 2006

O desenvolvimento do decreto

Na infinita sabedoria do Senhor de toda a terra, cada evento acontece precisamente no lugar que lhe corresponde no desenvolvimento do plano eterno; coisa alguma, não importa quão pequena, nem tão estranha seja, ocorre em sua ordem, ou em sua adaptação particular do lugar que lhe corresponda no desenvolvimento dos seus propósitos; e o fim de tudo será a manifestação da Sua glória. Esta é a filosofia do universo que apresenta não apenas o Antigo, mas também o Novo Testamento - uma perspectiva universal que apresenta uniformidade concreta no absoluto decreto, o propósito, o plano, do qual tudo o que acontece não é senão o seu desenvolvimento no tempo.

Extraído de B.B. Warfield, Biblical Doctrines, p. 22.