Creio em Jesus Cristo,
o qual foi concebido pelo Espírito Santo,
nasceu da virgem Maria,
padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado;
desceu aos infernos,[1]
ressuscitou dos mortos no terceiro dia,
subiu aos céus, está sentado à destra de Deus, o Pai onipotente,
e virá de lá para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa igreja universal,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição do corpo
e na vida eterna.
Amém.[2]
NOTAS:
[1] Esta é uma
claúsula que tem causado controvérsia entre católicos, luteranos, anglicanos e
calvinistas em geral, quanto ao seu significado. A expressão surgiu no século V
no Credo revisado pelo bispo Rufino de Aquiléia, ela não faz parte do credo
original. Vide* Phillip
Schaff, The Creeds of Christendom [Grand Rapids, Baker Books, 6ª ed.,
2007], vol. 2, pp. 49-55.
[2] O Credo
Apostólico como o conhecemos encontra-se pela primeira vez em Dicta Abbatis
Pirminii de singulis libris canonicis scarapsusu (= excerptus, excerto), c. 750
d.C. Todavia, a sua escrita teve início num período posterior entre 70 a 100
d.C..